Seguimos conhecendo a cada um dos personagens de HUMANS, a nova série exclusiva do AMC. Hoje, é dia de apresentar mais alguns Sintéticos, seus excêntricos donos e alguns dos integrantes das forças responsáveis por controlar essa nova tecnologia.
Clique aqui e veja a parte I dos personagens de HUMANS.
NISKA (Emily Berrington)
Se Niska fosse uma obra da natureza, ela sem dúvida seria um desafio para o próprio criador. Algo tão belo como ela só pode ter sido criado artificialmente, como realmente aconteceu. A conhecemos trabalhando como prostituta em um bordel legal de Synthetics, apenas uma das milhões de Sintéticos registradas como trabalhadoras sexuais que são capazes de fazer todo o que o usuário deseje sem receber nenhum pago (quem recebe são seus “cafetões”) e não possuem nem mesmo a necessidade de sair do quarto.
No entanto, Niska mostra atitudes que a destacam do resto de suas companheiras de trabalho. Se não soubéssemos que ela é uma máquina, talvez pensaríamos que ela está com raiva. Na realidade, é natural pensar se, por trás do sorriso sexy e do olhar provocador, não existe uma pessoa com muita raiva contra a humanidade – sobretudo, contra os homens que a utilizam para seu prazer. Mas por que alguém programaria uma máquina para odiar a seus criadores?
DR. GEORGE MILLICAN (William Hurt)
O Doutor George Millician foi, em algum momento, um cientista brillhante, que trabalhou como engenheiro no início do projeto Synth. Mas desde a morte de sua mulher, ele se afastou do mundo exterior, com exceção de seu Sintético de companhia, Odi. George trata a Odi mais como um filho que como com robô, já que ele remete a bons momentos. No entanto, pouco a pouco as peças obsoletas de Odi começam a falhar e isso pode desencadear uma difícil situação para George.
ODI (Will Tudor)
Os Sintéticos comprados pelo governo para trabalhar como assistentes são renovados a cada dois anos. Com seis anos Odi já é obsoleto, e está a ponto de sofrer uma falha total no sistema – ele precisa ser desmontado. Mas seu dono, o Dr. George Millican, não consegue deixá-lo ir. Ele e sua finada esposa adquiriram Odi quando ambos lutavam contra uma doença, que George conseguiu superar, mas sua esposa não. Agora Odi – que tem tantas falhas que passou a ser um risco contra a segurança, mas que também lhe deram um charme excêntrico – é tudo o que sobrou da esposa de George. Odi não pode retribuir aos sentimentos de George – ele mal pode fazer uma torrada -, mas o solitário viúvo não pode deixar esse depósito de memórias valiosas partir. Não importa quantas falhas ele tenha.
VERA (Rebecca Front)
Vera é um Sintético modelo Vidman VA-262, especialmente desenvolvido para trabahar como asistente de idosos. O êxito desse modelo de Sintético foi tão grande que o Governo Britânico ordenou ao redor de 500 mil unidades Vera para seu uso na Grã Bretanha. Dessa maneira, eles liberaram uma grande quantidade de espaço nos asilos e hospitais já que os Sintéticos cuidam dessas personas em suas próprias casas.
Enviada ao Dr. George Millican como uma melhora ao seu Sintético obsoleto, a imponente presença de Vera, totalmente diferente das atitudes de Odi, despertam uma série de perguntas no Dr. Millican: até onde as máquinas estão a nosso serviço e quantos nos controlam? Estamos deixando nas mãos de Vera e seus semelhantes nossa liberdade, independência e dignidade? Aonde isso nos levará?
PROFESSOR EDWIN HOBB (Danny Webb)
Hobb era a mão direita de David Elster, o criador dos Sintéticos, no campo da inteligência artificial. Os dois trabalharam lado a lado no desenvolvimento dos protótipos do primeiro Sintético, e Hobb era devoto de seu brilhante mentor. Mas algo aconteceu, houve um mal entendido e cada um seguiu sem caminho. A partir desse momento, Hobb se dedicou completamente a acumular provas e desenvolver teorias para mostrar que seu caminho era o indicado. Hobb pode parecer um homem ordinário e tranquilo, além de um científico, um acadêmico e um avô. Sua obsessão por perseguir seus ideais até as últimas consequências faz dele capaz de conseguir qualquer coisa. Ainda que seus objetivos não sejam muito claros.
PETER DRUMMOND (Neil Maskell)
Um policial capaz, mas sem ambição, Peter foi transferido ao Grupo de Tarefas de Tecnologias Especiais (o pequeno departamento dentro da polícia que se encarrega dos poucos crimes que envolvem os Sintéticos) – em busca de menos horas de trabalho e uma vida mais tranquila para poder dedicar tempo ao seu casamento. Pensou que havia deixado para trás o sórdido mundo dos crimes humanos, mas sem querer terminou sendo testemunha principal das perigosas mudanças sociais desencadeadas pela chegada dos Sintéticos.
Cada vez com mais raiva, cínico e amargurado, ele está convencido de que os Sintéticos que ele vigia serão a desgraça da sociedade, transformando as relações e envenenando a habilidade de comunicar-se. Também não é de muita ajuda ter um Sintético em casa ajudando sua mulher a se recuperar de um acidente de carro, principalmente se pouco a pouco ele começa a achar que ela prefere a Simon a ele, seu marido.
KAREN VOSS (Ruth Bradley)
Uma detetive por natureza, dedicada ao trabalho sobre todas as coisas: relacionamentos, amigos e família. Ela é solitária, mas não uma solitária obscura e introspectiva. Sempre tem energia, gosta do seu trabalho e está disposta a tudo com um sorriso pícaro e uma piada. Karen e Pete trabalham bem juntos e sua relação foi crescendo com o passar do tempo (ela gosta de fazer graça com seu companheiro amargurado), ainda que os dois tenham posturas totalmente opostas em relação aos Sintéticos.
Karen é mais pragmática frente às mudanças sociais que os Sintéticos trazem, para ela não é uma questão de amá-los ou odiá-los, mas sim de adaptar-se. No final das contas, eles não se vão a lugar nenhum. A marca em seu pescoço indica um passado violento, sobre o qual Pete prefere não perguntar. Talvez a verdadeira razão pela qual Karen parece ser mais aberta a respeito dos Sintéticos é porque eles não podem machucas as pessoas.
Não perca novos episódios de HUMANS, todos os domingos às 23h!